<\/p>\n
<\/a>Muito embora os processos tramitem no que se chama habitualmente de Tribunal de Justi\u00e7a, esse tamb\u00e9m \u00e9 o nome do pr\u00e9dio onde se localizam as Varas de Justi\u00e7a. Isso pode gerar um pouco de confus\u00e3o, pois afinal, se o processo j\u00e1 est\u00e1 no tribunal de justi\u00e7a n\u00e3o faria sentido envia-lo para l\u00e1 novamente.<\/font><\/p>\n <\/a>Entretanto, o que se deve entender por Egr\u00e9gio Tribunal de Justi\u00e7a<\/b>, \u00e9 que se trata de um termo t\u00e9cnico para denominar uma inst\u00e2ncia superior a do Juiz monocr\u00e1tico (sozinho) que analisa a causa em primeiro grau. O Egr\u00e9gio Tribunal de Justi\u00e7a, muitas vezes chamado apenas de Tribunal, cuida basicamente da an\u00e1lise dos recursos e apelos, seja quanto \u00e0s decis\u00f5es<\/em> ao longo do processo, ou especificamente quanto \u00e0 senten\u00e7a<\/em> da a\u00e7\u00e3o.<\/font><\/p>\n <\/a>A Egr\u00e9gia Corte \u00e9 formada por magistrados mais experientes, chamados Desembargadores, cujo entendimento acerca das mat\u00e9rias jur\u00eddicas, espera-se, seja mais aprofundado, o que os habilitaria a rever ou consolidar as decis\u00f5es e senten\u00e7as dos ju\u00edzes de primeira inst\u00e2ncia.<\/font><\/p>\n <\/a>Outra peculiaridade que d\u00e1 mais legitimidade \u00e0 revis\u00e3o ou confirma\u00e7\u00e3o das decis\u00f5es e senten\u00e7as de primeiro grau que chegam ao Tribunal, \u00e9 que estas poder\u00e3o ser analisadas ainda por um grupo de Desembargadores, na chamada decis\u00e3o colegiada. Nessa sess\u00e3o h\u00e1 a possibilidade do debate entre os magistrados acerca dos direitos alegados que est\u00e3o “embargando” ou paralisando o desfecho da a\u00e7\u00e3o. Por isso cabe a estes profissionais “desembargar” os entraves jur\u00eddicos que n\u00e3o permitem a consolida\u00e7\u00e3o do direito entre as partes.<\/font><\/p>\n